domingo, 21 de junho de 2009

Ouroboros...



é um símbolo, não de não haver saída, sempre há uma saída, mas, estamos sujeitos a ele, é, ao símbolo, então não temos saída, kkkk. O nome dele é Ouroboros, é um símbolo muito antigo, antes mesmo do que a “história” conhece (e ela não conhece nada) é uma serpente que morde o rabo em forma de circulo, igual a uma aliança, a aliança é um símbolo muito forte demonstra algo sem fim uma continuidade perfeita. Voltando ao bichinho, tem muitos significados que significam a mesma coisa, é o circulo das existências, mostra que tudo tem um início e um fim, mas que esse fim, não significa que acabou, porque há um novo início, em tudo, nas nossas amizades, nas nossas vidas, em casamentos, nos filhos, nos trabalhos, no planeta, no universo, nas eras, nas dimensões, na evolução humana, enfim em tudo. Ele andou por muito tempo esquecido, até que Kekulé um químico que não conseguia representar como que a natureza em seus elementos se equilibrava onde existe falta de elementos e esse busca em outros, lembra: 6 átomos de carbono precisa de 2 de outra substancia que na sua maioria é o hidrogênio e assim vão se unindo e se equilibrando. Ele tinha que mostrar isso e a dúvida de sua vida foi resolvida num sonho, ele sonhou com uma cobra que perfeitamente mordia o próprio rabo, ai ele acordou e criou o símbolo do Anel benzênico, lembra? Bem o Ouroboros, significa a mesma coisa do alfa e do Omega, Jesus disse “sou o alfa e o Omega”, as igrejas sabem o que significa, mas, ninguém explica, nem no catecismo, eu garanto. O Alfa é a primeira letra grega e o Omega é a última, mas para os gregos as letras eram símbolos e o alfa era o início e o Omega o fim, mas, esse fim que não acaba pois existe um novo início. Então Jesus disse “eu sou o início e o fim” mas não acabo no fim, recomeço novamente e nunca acaba esse circulo eterno.

By Meier

Ouroboros (ou oroboro ou ainda uróboro) é um símbolo representado por uma serpente, ou um dragão, que morde a própria cauda. É um símbolo para a eternidade. Está relacionado com a alquimia, que é por vezes representado como dois animais míticos, mordendo rabo um ao outro.. É possível que o símbolo matemático de infinito tenha tido sua origem a partir desta imagem.
Segundo o “Dictionnaire des symboles” o ouroboros simboliza o ciclo da evolução voltando-se sobre si mesmo. O símbolo contém as ideias de movimento, continuidade, autofecundação e, em consequência, eterno retorno.
Albert Pike, em seu livro, Morals and Dogma, explica: "A serpente, enrolada em um ovo, era um símbolo comum para os egípcios, os druidas e os indianos. É uma referência à criação do universo".
A forma circular do símbolo permite ainda a interpretação de que a serpente figura o mundo infernal, enquanto o mundo celeste é simbolizado pelo círculo.
Noutra interpretação, menos maniqueísta, a serpente rompe uma evolução linear, ao morder a cauda, marcando uma mudança, pelo que parece emergir num outro nível de existência, simbolizado pelo círculo.
Para alguns autores, a imagem da serpente mordendo a cauda, fechando-se sobre o próprio ciclo, evoca a roda da existência. A roda da existência é um símbolo solar, na maior parte das tradições. Ao contrário do círculo, a roda tem certa valência de imperfeição, reportando-se ao mundo do futuro, da criação contínua, da contingência, do perecível.
O ouroboros costuma ser representado pelo círculo. O que parece indicar, além do perpétuo retorno, a espiral da evolução, a dança sagrada de morte e reconstrução.
Pode-se referir que o ouroboros, ou símbolos semelhantes, constam de obras alquímicas, nas quais significa “alimenta este fogo com fogo, até que se extinga e obterás a coisa mais estável que penetras todas as coisas, e um verme devorou o outro, e emerge esta imagem”. Isto, após uma fase em que pela separação se divide o um em dois, que contém em si mesmo o três e o quatro, “... é um fogo que consome tudo, que abre e fecha todas as coisas”.
Registre-se ainda, na tentativa de avançar pistas para a raiz etimológica da palavra “ouroboros”, que em copta “ouro” significa “rei” e em hebreu “ob” significa “serpente”.
Se o segundo símbolo constante da nossa imagem for uma alcachofra, diga-se que esta é tida por alguns o análogo vegetal da fénix, pois após ser submetida ao calor a sua flor perde o colorido e fica totalmente branca, posto o que renasce.
Geralmente, nos livros antigos, o símbolo vem acompanhado da expressão "Hen to pan" (o um, o todo). Remete-se assim, mais uma vez, ao tema da ressurreição, que pode simbolizar o “novo” nascimento do iniciado.
Em relação a certos ensinamentos do budismo tibetano (como dzogchen e mahamudra), pode-se esboçar uma maneira específica para vivenciar (em estado meditativo) este ato de "morder a própria cauda". Por exemplo, ao perceber-se num estado mental atípico (além das formas habituais) procurar olhar a si mesmo.
O sonho de Kekulé
“Eu estava sentado à mesa a escrever o meu compêndio, mas o trabalho não rendia; os meus pensamentos estavam noutru sítio. Virei a cadeira para a lareira e comecei a dormitar. Outra vez começaram os átomos às cambalhotas em frente dos meus olhos. Desta vez os grupos mais pequenos mantinham-se modestamente à distância. A minha visão mental, aguçada por repetidas visões desta espécie, podia distinguir agora estruturas maiores com variadas conformações; longas filas, por vezes alinhadas e muito juntas; todas torcendo-se e voltando-se em movimentos serpenteantes. Mas olha! O que é aquilo? Um das serpentes tinha filado a própria cauda e a forma que fazia rodopiava troscistamente diante dos meus olhos. Como se se tivesse produzido um relâmpago, acordei;... passei o resto da noite a verificar as consequências da hipótese. Aprendamos a sonhar, senhores, pois então talvez nos apercebamos da verdade." - Friedrich August Kekulé von Stradonitz

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